O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, anunciou hoje que o país terá uma central nuclear em, no máximo, três anos.
"Em três anos, no âmbito da legislação, começarão os trabalhos para a construção da primeira central nuclear na Itália", afirmou Berlusconi, ao participar de uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que está em visita oficial ao país europeu.
O líder russo, por sua parte, anunciou que Moscou está pronta para garantir financiamentos e auxiliar tecnologicamente a construção da nova central.
Nesta manhã, os dois chefes de Governo mantiveram reuniões, acompanhados por delegações compostas por ministros e empresários.
Os primeiros-ministros ainda falaram sobre o projeto do gasoduto South Stream, que deve ser construído até 2015 pela estatal russa Gazprom e o grupo italiano ENI.
A obra tem o objetivo de diversificar o transporte de gás e evitar que o recurso transite pela Ucrânia.
Em janeiro de 2009, uma crise entre Rússia e Ucrânia interrompeu o fornecimento de gás para várias partes da Europa. Moscou acusava o país de não pagar devidamente pelos serviços da Gazprom e de se apoderar de parte do recurso.
De acordo com Berlusconi, que definiu o projeto como "importante", o novo gasoduto "será uma garantia" para os países que enfrentam inversos rigorosos. Já o premier russo garantiu que não nenhum obstáculo na construção do South Stream.
"Não existe nenhum atraso. Tecnologicamente, tudo já foi testado, e o projeto não apresenta nada de novo, a princípio", explicou.
Contando ser "ligado a Putin há anos pela estima, amizade e afeto", Berlusconi demonstrou esperança de que a economia de ambos países retome o patamar que estavam antes da crise econômica mundial.
"Esperamos que a retomada se apresente com sinais confortantes e possa fazer com o nível do intercâmbio comercial atinja os patamares pré-crise", disse o premier italiano.
O líder russo também ressaltou os efeitos negativos causados pelo colapso financeiro.
"Devemos dar passos ativos para restaurar o nível da nossa cooperação. Temos tudo para fazermos isto. Após a crise mundial, o intercâmbio se reduziu em 38%", pontuou.
"Normalmente, pensam que a base da nossa cooperação é a energia. Ela, de fato, é a que mais prevalece, mas não é só isso", argumentou o Putin, citando a colaboração no setor mecânico, químico e de aviação.
O primeiro-ministro russo chegou ontem à Itália e participou de um jantar oferecido pelo chefe de Governo italiano. (ANSA)
Um comentário:
Gostei!Completo ,interessante bem atualizadoe diverso.Deus te abençoe e lhe dê muita força e criatividade.SUCESSO AO AMIGO RICKY!
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