Uma carta com ameaças de atentado contra o premier italiano, Silvio Berlusconi, foi entregue pelo serviço postal do país europeu na manhã de hoje na sede da ANSA em Bari, no sul da Itália.
A missiva estava escrita a mão e trazia a mensagem de que "haverá uma bomba que explodirá no carro de Berlsuconi" e era assinada por "Grupos armados de libertação".
O envelope e a folha foram encaminhados às autoridades locais, que iniciaram uma investigação.
Rocco Buttiglione, líder da União da Democracia Cristã e de Centro (UDC) -- partido ex-aliado do primeiro-ministro -- expressou simpatia ao chefe de Governo em razão das ameaças feitas contra ele.
"Minha solidariedade e da UDC ao presidente do Conselho [de Ministros] Berlusconi, mais uma vez vítima de vis e pesadas ameaças. Peço a todos a máxima atenção e responsabilidade, e o maior equilíbrio e sobriedade", afirmou Buttiglione.
A carta é enviada dois dias após o encerramento das eleições regionais do país, da qual a coligação de centro-direita formada pelo partido do premier, o Povo da Liberdade (PDL), saiu com bons resultados.
Os governistas conseguiram vencer em seis das 13 áreas que estavam em disputa.
"A campanha eleitoral acabou. Deve ser usada a ocasião para trazer novamente o confronto político ao âmbito da correção, da legitimação recíproca e do diálogo sobre problemas concretos do país, abandonando a exasperação e a contraposição exagerada", declarou.
"Nós da UDC estamos consternados por precisar continuar a avisar sobre os graves riscos que derivam do clima envenenado pelo partidarismo e das acusações violentas e de partes", lamentou o deputado.
(ANSA)
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