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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Imigração: Clandestinos serão expulsos

Os imigrantes da cidade calabresa de Rosarno, no sul da Itália, transferidos para Centros de Recepção de Bari e Crotone, serão expulsos do país se estiverem irregularmente no país, anunciou ontem (10) o ministro italiano do Interior, Roberto Maroni.

As transferências se realizaram após três dias de confrontos entre grupos de imigrantes africanos, policiais e vizinhos de Rosarno, onde civis empunhando barras de ferro percorreram a cidade em um clima de forte tensão, atribuído ao racismo e à exploração.

Maroni, em declarações ao programa televisivo L'Intervista, do canal Sky Tg24, não descartou a possibilidade de uma pista mafiosa em relação aos atos de violência registrados desde quinta-feira (7) em Rosarno. Essa pista mafiosa foi confirmada hoje (11) por agentes policiais.

O ministro, quando perguntado sobre a possibilidade da 'Ndrangheta (a máfia calabresa) ter se infiltrado nos protestos dos imigrantes contra a exploração, respondeu afirmativamente. "É uma das pistas. As investigações estão em curso, mas acredito que as responsabilidades pelos tumultos têm muitos responsáveis", comentou.

"Há responsabilidades difusas que não iremos tolerar. Os imigrantes de Rosarno, transferidos pelas forças policiais para outros Centros de Recepção de Crotone e Bari, serão expulsos se forem clandestinos", garantiu Maroni.

"A lei deve aplicar-se, é só o que se pode fazer", enfatizou. "Nós herdamos essas situações, que são fruto da tolerância equivocada. Há responsabilidades difusas que não toleraremos mais", disse o ministro à Sky Tg24, em se referindo ao governo anterior de centro-esquerda.

Entrementes, o Departamento Central de Polícia da Reggio Calabria, informou que 1.128 pessoas "extra-comunitárias" (que não são cidadãs da União Europeia) já deixaram a região de Rosarno.
"Com estas transferências as duas ex-fábricas usadas como alojamento pelos imigrantes na cidade de Spartivento ficaram praticamente vazias (a ex-fábrica de Opera Sila e a ex-fábrica Rognetta)", indicou um boletim policial.
Enquanto isso, se mantém "a vigilância em Rosarno e o Serviço de Controle do Território em toda a área continua reforçado", acrescentou o comunicado.
Dos 1.128 imigrantes, 428 foram levados para o Centro de Primeiro Acolhimento de Crotone e 400 ao de Bari. Outros 300 imigrantes deixaram Piana di Gioia Tauro em trens comuns, rumo ao norte da Itália. (ANSA)

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