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By Ferramentas Blog

sábado, 18 de abril de 2009

A Última Ceia de Da Vinci

Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa.

Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural, época em que se deixou de acreditar em Deus como razão de todas as coisas, passando a acreditar no poder do homem de julgar, criar e construir. É considerado um gênio, pois se mostrou um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.

Uma de suas principais obras é a "Última Ceia", localizada no refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie em Milão. Esta obra foi uma encomenda do Duque Lodovico Sforza, protetor de Da Vinci. A pintura representa, para alguns, a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado, como descreve a bíblia em João 13:21. É um dos maiores bens conhecidos e estimado do mundo. Ao contrário da maioria das pinturas, nunca foi possuída particularmente, pois não pode ser removida de seu local de origem. Ao longo dos três anos de criação (1495-1497), Leonardo dedicou-se integralmente a esta obra, fato raro para um pintor de sua importância. Mas infelizmente, com o tempo, a imagem sofreu diversas agressões, desde a umidade natural da parede, passando por uma abertura de uma porta, feita pelos padres, até o bombardeio aéreo durante a 2º Guerra Mundial.

A Última Ceia foi parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco, com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido, incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Entretanto, nesta obra, Da Vinci testou uma nova composição de tintas com predominância da Têmpera, não tendo muito sucesso. Este experimento não foi devidamente testado, não se adaptando adequadamente ao clima da região. Sendo assim, ainda antes de terminada, a pintura já se encontrava com pontos deteriorados, que se agravaram com o tempo.

Um dos momentos mais dramáticos da história, segundo os evangélicos, a figura mostra o momento em que Jesus anuncia aos apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Ao centro está Cristo com os braços abertos, em um gesto de resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. A partir dele, são representados os discípulos, que, do ponto de perspectiva, são exatos. Podemos reconhecer, da direita para a esquerda: Simão, Tadeu, Mateus, Felipe, Tiago (o Maior), Tomé, João, Judas, Pedro, André, Tiago (o Menor) e Bartolomeu.

Existem teorias de que Leonardo teria dado uma interpretação particular para a pintura. Uma das teorias diz que o discípulo ao lado direito de Jesus, ao invés de ser João, seria Maria Madalena, por possuir traços femininos. É curioso notar que as cores das roupas de Maria e Jesus são opostas: Maria usa um vestido azul e uma manta vermelha e Jesus uma veste vermelha, com uma manta azul, o que, segundo alguns, pode ter semelhanças com a representação oriental do Yin-Yang, o equilíbrio entre o masculino e feminino, formando ambos um casal. Ao lado de Madalena, Pedro estaria curvado de forma ameaçadora, e com a mão em direção ao pescoço, significando um gesto negativo, ou de morte. Muitos acreditam nisto, pois representaria o ciúme que Pedro sentia, pelo fato de Jesus confiar mais responsabilidades a ela do que aos apóstolos. Pode-se notar ainda que, abaixo de Pedro, existe uma mão segurando um punhal, que não pertence a nenhuma das figuras ilustradas.

Entretanto esta teoria estaria incorreta, pois na figura constam apenas 13 figuras, estaria faltando um apóstolo. Contudo, se analisarmos melhor, o homem que está faltando poderia ser Judas Iscariotes, que segundo a bíblia, teria saído da sala prematuramente, após ter recebido seu bocado. Ficando assim apenas Jesus, Maria Madalena e 11 discípulos.

Será que Da Vinci realmente pensou em todos estes detalhes, com estas interpretações? Será que isto é obra do acaso? Porque ele faria isto?

Fonte: Portal Itàlia

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