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By Ferramentas Blog

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Itália, informações úteis e históricas

A Itália é um país europeu, localizado no sul do continente, ocupando a quase totalidade da Península Itálica, mais as ilhas da Sardenha e Sicília. A capital da Itália é Roma, que é também a maior cidade do país. A fundação do moderno Estado italiano data da Unificação, completada em 1870.

História da Itália

A Itália, um país do sul da Europa que faz fronteira ao norte com França, Suíça, Áustria e Eslovênia, cujo território principal forma uma península no mar Mediterrâneo e inclui as ilhas de Sardenha, Sicília, Ischia e Capri, sofreu, historicamente, a influência de etruscos, gregos e celtas antes de ser unificada em 262 a.C. pelo domínio romano; Roma continua a ser a capital da Itália até hoje. O nome Itália vêm da Roma antiga. Os romanos chamavam de Itália o sul da península Itálica ou Apenina, que significa "terra de bois" ou "terra de pastos".

A Itália influenciou bastante o desenvolvimento cultural e social de toda a Europa mediterrânea, bem como teve muita influência sobre a cultura européia. Importantes culturas e civilizações existitam no país desde tempos pré-históricos. No II milênio, a civilização dos terramares (Pó) já conhecia o bronze; a dos vilanovianos, no II milênio, corresponde à difusão do ferro.

A partir do século VIII a.C., os gregos fundaram colônias na Sicília e na Itália do Sul (Grande Grécia); ao mesmo tempo se instalavam na Itália os etruscos, de origem asiática, que dominaram esta parte do mundo durante séculos. A civilização etrusca conheceu seu apogeu nos séculos VI e V a.C. Enquanto os etruscos se estendiam pelo Norte, os púnicos controlavam a Sicília e a Sardenha. Nos séculos V e IV a.C., os celtas instalaram-se na planície do Pó (Gália Cisalpina). Do século IV ao século II a.C., Roma conquistou progressivamente toda a península, de tal forma que sua história se confunde com a da Itália.

Política Italiana

A Itália é uma democracia parlamentar.

A Constituição italiana de 1948 estabeleceu um parlamento bicameral, que consiste de uma Câmera dos Deputados (Camera dei Deputati) e de um Senado (Senato della Repubblica) bem como um sistema judiciário; e um sistema executivo composto de de um Conselho de Ministros (Consiglio dei ministri), liderado pelo primeiro-ministro (Presidente del consiglio dei ministri). O presidente da república (Presidente della Repubblica) é eleito para mandatos de sete anos de duração pelo parlamento, juntamente com um certo número de delegados regionais. O presidente escolhe o primeiro-ministro, e este proõe os outros ministros, que são aprovados pelo presidente. O Conselho de Ministros precisam ter apoio (Fiducia - confiança) de ambas as casas do parlamento.

Os deputados que são eleitos para o parlamento são eleitos diretamente pela população. De acordo com a legislação italiana de 1993, a Itália tem membros únicos de cada distrito do país, para 75% dos postos no parlamento. Os outros 25% dos postos parlamentares são distribuídos regularmente. A Câmara dos Deputados possui oficialmente 630 membros (mas de fato, são apenas 619 depois das eleições italianas de 2001). O Senado é composto por 315 senadores, eleitos pelo voto popular, bem como ex-presidentes e outras pessoas (não mais que cinco), indicadas pelo presidente da república, de acordo com provisões constitucionais especiais. Ambas as Câmaras de deputados e o senado são eleitos para um mandato de no máximo cinco anos de duração, mas elas podem ser dissolvidas antes do término do mandato. Leis podem ser criadas na Câmara de deputados ou no Senado, e para serem aprovadas, precisam da maioria em ambas as Câmaras.

O sistema judiciário italiano é baseado nas leis romanas, modificadas pelo Código Napoleônico e outros estatutos adicionados posteriomente. Há também uma corte constitucional (Corte Costituzionale), uma inovação pós-segunda guerra mundial.

Sub-Divisões da Itália

As vinte regiões da Itália são a primeira subdivisão do país, tendo sido instituídas com a Constituição de 1948 com o objetivo de reconhecer, proteger e promover a autonomia local.

Cinco das vinte regiões possuem um estatuto especial (Friuli-Venezia Giulia, Sardenha, Sicília, Trentino-Alto Ádige, e Vale de Aosta), o que lhes garante mais ampla autonomia para legislar sobre diversas matérias que não seja de monopólio do estatal. Estas cinco regiões são autônomas por fatores culturais, lingüísticos e geográficos.

Cada região tem um conselho (consiglio regionale, na Sicília assemblea regionale) eleito e uma junta (giunta regionale) encabeçada por um presidente. A junta é responsável pelo conselho e deve renunciar se falhar em manter a sua confiança.

As quinze regiões de estatuto ordinário foram estabelecidas por várias leis em 1970 e elas servem prioritariamente para descentralizar a máquina de governo do Estado, e administrações recentes têm dado mais poderes às regiões. Muitas das regiões do norte estão buscando mais autonomia e poder. As regiões são encabeçadas por um comissário que serve para coordenar os assuntos e atividades do aparato do governo central. Os governos provinciais e comunais seguem princípios similares: conselhos e juntas encabeçadas por presidentes provinciais ou prefeitos comunais.

A autonomia regional (federalismo) tem sido um assunto dos políticos italianos em anos recentes, sem dúvida ajudado pelo surgimento de partidos tais como a Liga Norte.

Economia

Até a segunda guerra mundial, a economia da Itália era baseada primariamente na agricultura. Porém, após o fim da guerra, a economia do país passou por grandes mudanças, que tornaram a Itália um país primariamente industrial. A Itália foi um dos membros fundadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da Comunidade Econômica Européia, que são os antecessores da atual União Européia - criada em 1993 pelos membros da Comunidade Econômica Européia - da qual a Itália também faz parte.

Devido ao seu terreno acidentado, a maior parte da Itália não possui solo apropriado para a prática da agricultura, fazendo com que o país seja um importador de alimentos. Além disso, o país possui poucos recursos naturais importantes, tais como petróleo, ferro e carvão, por exemplo, obrigando o país a importar também estes recursos naturais de outros países para o abastecimento de suas indústrias. Também por causa da falta destes recursos naturais, a Itália é obrigada a importar muito da eletricidade consumida no país.

A Itália possui grandes diferenças socio-econômicas entre a região norte e a região sul do país. O norte da Itália é altamente industrializado, e onde está localizado o centro financeiro do país, a cidade de Milão. A taxa de desemprego no norte do país é de aproximadamente 4%. Enquanto isto, a economia do sul do país ainda é dependente primariamente da agricultura. No sul do país, a taxa de desemprego é de aproximadamente 20%, cinco vezes maior do que no norte do país. Além disso, pessoas do sexo feminino possuem mais dificuldades em achar um emprego do que pessoas do sexo masculino. Esta dificuldade se acentua no sul - por causa do maior conservadorismo da população do sul da Itália, em relação à população do norte do país.

Numa perspectiva histórica, a Itália, que se destacou nos primeiros 500 anos da era Cristã pelo Poder do Império Romano, na Idade Média pela influência do Poder temporal da Igreja Católica, mais tarde, no Renascimento, pela vitalidade econômica das Cidades-Estado, Veneza, Florença e Génova, teve sua vitalidade econômica prejudicada na Revolução Industrial por ter escassez de matérias primas e de fontes de energia e um Mercado insufuciente para desenvolver indústrias competitivas.

Com o mercado comum da União Europeia, e sua moeda forte, o Euro, a Itália se destaca em muitos segmentos da indústria do conhecimento, da moda ou da indústria de serviços. O PIB italiano é próximo ao PIB inglês e ao PIB francês, e a renda per capita italiana é aproximadamente a mesma da renda per capita da Alemanha.

Demografia da Itália

A Itália tem um das densidades de população mais altas da Europa. Densidades de cerca de 200 pessoas por Km² ocorrem na maioria da Planície italiana Norte; na costa Lígure; no Vale do Arno e Toscânia do norte; nas regiões adriáticas montanhosas de Marche, Abruzzi, e Molise; a maioria da Úmbria, Lácio, Calábria, e Apúlia; e muitas áreas litorâneas na Sicília. As áreas escassamente povoadas são os planaltos Alpinos, partes do Apeninos na Ligúria e Calábria; e os pântanos de Toscânia e Lácio.

O coeficiente de natalidade atual da Itália e a taxa de mortes estão ligeiramente abaixo da média européia. O crescimento da população diminuiu em 4,4 % da década de 1970 para 1990. Embora a taxa de crescimento comum no Mezzogiorno (sul) ,é mais alta que no norte, a população de Itália central, e do norte, tendeu geralmente a crescer mais rapidamente do que isso, no Mezzogiorno, principalmente por causa de um padrão de migração interno, no qual as pessoas do sul menos desenvolvido iam em direção ao norte à procura das maiores oportunidades econômicas que eles esperavam achar nas áreas desenvolvidas.

Só três quartos da população vivem em áreas urbanas, com uma média perto da européia. Roma, a capital da nação, também é a maior cidade. Milão, Nápoles, e Turim, cada uma, têm mais de um milhão de habitantes. Milão é a principal cidade comercial da Itália, centro financeiro, e industrial. Outras cidades grandes incluem Génova, Palermo, Bolonha, Florença, Catânia, e Veneza.

A emigração foi por muito tempo uma característica da população da Itália. Entre 1861 e 1965, calcula-se que 26,5 milhões de italianos emigraram, principalmente para os Estados Unidos, Argentina, e Brasil. Só 6 milhões voltaram. A partir da Segunda Guerra Mundial continuou a emigração, principalmente por parte de trabalhadores que deixaram temporariamente a Itália para empregar-se noutras nações européias: na Alemanha (particularmente a Ocidental) e a Suíça. Só aproximadamente 25 % de todos os migrantes durante este período emigraram permanentemente para o ultramar. Durante os anos 80 e 90 uma tendência nova se desenvolveu: A própria Itália começou a atrair os imigrantes, primeiro da África Norte, depois da Albânia, Iugoslávia, e outros países da Europa Oriental.

Fonte: Wikipédia

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